A TEORIA SOCIAL COGNITIVA E O ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA: considerações sobre as crenças de auto-eficácia matemática
Palavras-chave:
teoria social cognitiva, auto-eficácia, ensino e aprendizagem da Matemática.Resumo
O objetivo desse ensaio é comentar, brevemente, a Teoria Social Cognitiva, idealizada por Albert Bandura e discutir o papel do construto auto-eficácia no contexto escolar, mais especificamente no ensino e aprendizagem da Matemática. As crenças de auto-eficácia constituem a base da motivação de um indivíduo e se relacionam com a autopercepção dos mesmos sobre seu próprio potencial. A literatura indica que alunos que desenvolvem crenças de auto-eficácia mais robustas dedicar-se-ão por mais tempo e com mais empenho a uma tarefa, tendo mais chances de lograr êxito. Considerando o desempenho dos alunos brasileiros em Matemática (SIMAVE, Prova Brasil e outros) na última década, temos um quadro preocupante. Nesse sentido, o desenvolvimento de crenças de auto-eficácia mais robustas poderia contribuir para a construção de uma relação mais favorável com a Matemática e para um melhor desempenho dos estudantes. Para isso, são necessários estudos que investiguem a influência das crenças de auto-eficácia sobre a motivação e o desempenho dos mesmos, bem como a criação de estratégias para seu desenvolvimento.Esse ensaio é um primeiro passo nessa direção, tendo em vista a escassez de estudos nessa área, relacionados à Matemática.
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