Cozinhando a geometria de redes de pesquisa com apropriações em ciência: conexões apetitosas para candidatos a gourmet
Palavras-chave:
sociologia da ciência, inteligência, teoria ator-rede, tecnologia, filosofia, cogniçãoResumo
Este artigo pretende correlacionar algumas das situações corriqueiras da vida de um cientista que ocorrem no escritório ou no laboratório, gerindo projetos ou em reuniões à produção científica. Privilegia o enfoque desviante na análise de como o pesquisador adquire conhecimento e de que forma se associa a outros atores para criar um fato científico e como os materiais constituintes destas associações surgem para assegurar a durabilidade das redes de atores então criadas. São perseguidas as mudanças ontológicas do pesquisador e observados seu relacionamento bem como as implicações para a configuração das redes de uma dimensão analítica recente na construção de fatos: os não-humanos. Examina a labiríntica prática científica que nasce a partir dos obstáculos ou que se engendra para aumentar as chances de sucesso na consecução de um objetivo, mostrando o que as alianças formadas para as atividades tecno-científicas pretendem proteger.
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